Eu juro que te vejo entre os meus cabelos ao vento
Quando me debruço no parapeito
E espero a novidade aparecer diante do cotidiano da avenida
Eu juro que te vejo pela janela, num domingo, naquela calçada
Sob a luz amarela das ruas
Que iluminam o seu andar
Todos que passam viram alguém
E estão sob o meu olhar.
O meu sono que não vem, o meu tempo que não passa
A minha certeza de que aqueles são você me detém
Sentindo o coração bater
E acolher a nostalgia que se espalha
Por dentro de mim
Inteira
Sem esquecer de nenhum pedaço que me falha.
Para não ver determinadas pessoas ou objetos, talvez por muitas vezes seja preferível não ver nada, ser cego.E há ainda as coisas que nos fazem sorrir(ou chorar)com os olhos, que quando não nos arrancam pedaços, nos completam.
ResponderExcluirVer bifurcações de um eu, de um ideal talvez seja ótimo, mas não seria melhor dar um giro de 360 graus e olhar para dentro de si mesmo?
Muitos se embriagam ao perceber o quanto são grandes(ou não).