"E eu aqui vou cantar sua morte, sua vida, seu retrato sem cor, seu recado sem voz"
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
O frio nem sempre é exagero...
O tempo ruim sinaliza.
As folhas já não são as mesmas.
Os galhos, frágeis e atados aos trocos enraizados.
O cinza recomeça e as nuvens são uma só...
O vento esperado chega sem espanto, porém é demorado.
O chão frio com a esperança de dias coloridos!
Quem passa por ali pela primeira vez?
E quem retorna?
O retorno ao sentimento é pior do que nunca antes ter lidado com ele...
Aqueles que sentem novamente passam pelo caminho cinza com a culpa de um dia ter ido ao encontro daquelas árvores.
Mas como não voltar?
Como não achar que o retorno faz parte da sua própria insistência?
Cadê aquele que sempre esteve com você nas caminhadas geladas?
Nas caminhadas quentes, corriqueiras, sorridentes e frígidas também.
O que aconteceu com ele? Ou com você?
De repente tudo parece pontual e simples... Meia volta pra casa.
A minha casa é quente e, o melhor: Lá estou eu.
Voltem sempre pras suas casas... É lá que está quem importa primeiro: Você.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário