sábado, 21 de dezembro de 2013

Ensaio sobre a leveza

E de repente a retrospectiva do ano de 2013 passa pela minha cabeça, bem como um filme. Sabe aqueles filmes que começam devagar, lentos e com o "já sei o final!", mas que ao longo dele a trama se torna surpreendente e você sai do cinema pensando: "que filme genial!"? Então, é como o meu. E como todo filme sugere uma reflexão e carrega uma lição (ou pelo menos deveria), mesmo que seja a partir de um ou mais detalhes, eu pude extrair do meu filme inúmeras e valiosas lições.

O amadurecimento fez parte dele e pude constatar o ingrediente fatal pra felicidade: a leveza. Quando somos leves - de mente, alma e corpo - somos mais no mundo, somos mais pra nós mesmos. Eu me transformei em leveza; talvez tenha reencontrado a leveza de que tanto sentia falta, e que graças ao poder da vida pude agarrá-la novamente - e pra dessa vez nunca mais soltar. A leveza faz parte da minha essência, constrói meus valores, alimenta meu amor por mim, pela vida e pelo que posso amar, dando brilho aos meus olhos e simplicidade aos fatos.

Termino meu texto com um trecho de uma das minhas músicas prediletas:

"Aprendi da importância de não dar muita importância, ficar com os meus pés no chão
Aprendi que viver cansa, mesmo vivendo na França, mesmo indo de avião
Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça, tomando champanhe ou não
Aprendi que a desavença é porque sempre alguém pensa que ninguém mais tem razão
Aprendi que a descrença, a desconfiança e a doença são partes da maldição (...)"

("Aprendiz de Feiticeiro" - Cassia Eller)

Um beijo leve pra todos os protagonistas dessa vida.

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