Já dizia Vinicius, naquele clichê que não é clichê por acaso: "A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida."
O momento em que tudo parece estar certo, mas, como se trata da vida, pode-se esperar que aconteça de tudo. A vida te proporciona todas as sensações possíveis em poucas semanas. E pode te proporcionar nenhum sentimento por tempo indeterminado. Muito louco, não? A relação vida-sentimento é uma montanha-russa: ela tá ali no mesmo lugar, no ponto fixo - pra sempre - mas dentro dela há a troca constante de pessoas e muito, mas muito movimento. Por isso, "sentir" é muito profundo, ao passo que as sensações são mutáveis e, o sentimento, único.
Conforme a vida vai passando, vai te mostrando que o que estava errado tem conserto, mesmo que ele seja "usar o erro para o acerto do futuro". Você desperta, acorda: começa a enxergar que você precisa sair do que não é você, do que as pessoas acreditam que é você, que precisa ser você. Perder sua essência é praticamente proibido e, se você estiver a ponto de cometer esse erro fatal, torça para que te façam acordar: alguém, ou alguma força maior.
Mais dois clichês lindos e cheios de verdade: Nada é por acaso e tudo acontece no tempo certo. A força maior vai interferir no momento em que você mais precisa enxergar.
Por enquanto isso é tudo. Tudo é ao mesmo tempo. E só o que vai ser da vida, ela mesmo dirá. Mas só depois.
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