então eu volto para as minhas lágrimas,
debaixo do travesseiro
o quente dos meus olhos é reflexo da agonia no meu peito
que não vai embora
só quando chega a consciência
trazida por outrem
junto com a paciência que preciso
para não ir além.
até o tempo me encontrar,
não há fôlego mais
quero ser rainha de mim,
quero paz.
"E eu aqui vou cantar sua morte, sua vida, seu retrato sem cor, seu recado sem voz"
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
O Desafio e a Proteína
Pra mim, um desafio está para uma pessoa assim como um aminoácido está para um receptor de RNA. Sacam?
Cada pessoa tem o seu desafio! Eterno, constante e difícil de ser ultrapassado. Tipo um karma.
Enquanto eu fico mirabolando estratégias para vencer o meu desafio-mór, outros o tiram de letra.
Não é algo tão complexo assim: É simplesmente porque as pessoas são diferentes e têm necessidades diferentes... pois seus DNAs são diferentes.
Mas que é engraçado o mesmo problema afetar pessoas em graus exatamente opostos, é.
Continuo por aqui.
domingo, 14 de agosto de 2011
Intuição versus Palavras
Crer nas palavras, na história e na sutileza dos fatos pode ser incrivelmente menor perto do crer na intuição.
É o instante em que a certeza do pressentimento ultrapassa a da razão.
A única saída é continuar pensando.
É o instante em que a certeza do pressentimento ultrapassa a da razão.
A única saída é continuar pensando.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Retrovisor
"Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário... Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra e na verdade nada muda.
A criança que me pediu dez centavos é um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vendeu-os por açúcar, prendas de quermesse
A placa do carro da frente se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso, e quando o faço, nem noto. O farol fecha...
Outras flores e carros surgem em meu retrovisor
Retrovisor é passado
É de vez em quando... do meu lado. Nunca é na frente. É o segundo mais tarde, próximo, seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou, o que partiu
O que agora só ficou em pensamento
Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento.
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi, calçadas e avenidas.
Deixa explícito que se vou pra frente, coisas ficam para trás
A gente só nunca sabe... que coisas são essas"
Amem - O Teatro Mágico
O relógio de pulso pula de uma mão para outra e na verdade nada muda.
A criança que me pediu dez centavos é um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vendeu-os por açúcar, prendas de quermesse
A placa do carro da frente se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso, e quando o faço, nem noto. O farol fecha...
Outras flores e carros surgem em meu retrovisor
Retrovisor é passado
É de vez em quando... do meu lado. Nunca é na frente. É o segundo mais tarde, próximo, seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou, o que partiu
O que agora só ficou em pensamento
Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento.
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi, calçadas e avenidas.
Deixa explícito que se vou pra frente, coisas ficam para trás
A gente só nunca sabe... que coisas são essas"
Amem - O Teatro Mágico
terça-feira, 21 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
Receita - Parte 2
Olha ela aí! Demorou, mas chegou.
Demorou não por escolha, mas porque não pude prever quando eu iria conseguir acabar a execução desta difícil receita. Pra falar a verdade, eu nem sabia se ia acabar um dia.
Relembrando:
1- Não insistir (leia-se: não perguntar nada a alguém mais de uma vez).
2- Não esperar muito das pessoas (principalmente que elas sejam iguais a mim).
2.1- Tentar entender o porque delas não serem iguais a mim.
3. Parar de tentar agradar 24hrs por dia.
4. Não criar expectativas altíssimas em relação a tudo que faço.
Todos os passos seguidos. Alguns já totalmente completos e outros em andamento. O que importa é que cheguei em algum lugar.
Nesse tempo aprendi a ser assim sem mudar o meu próprio jeito, o que era o meu maior desafio e ao mesmo tempo o meu maior desejo. Não mudei e nem virei outra pessoa, até porque não queria isso de jeito algum; mas fiz uma moldura minha pra usar quando for preciso e está dando certo, acreditem se quiser!
Confesso que foi/está sendo difícil, mas descobri o segredo da excelência do meu resultado: Cultivar a minha auto-estima. Era exatamente isso de que eu estava precisando! Vide meu último post.
Quando você se olha primeiro é possível enxergar o que há de incrível em você mesmo, e é exatamente disso que você precisa pra sair pelo mundo afora. O trabalho de construção começa internamente, como uma preparação de defesa com direito a munição e armamento. Depois disso a segurança te transforma em alguém preparado pra qualquer reação externa.
Atenção: Não estou falando de egoísmo, e sim de ego.
Foi assim que eu aprendi a viver... e é assim que pretendo continuar: Me achando e me jogando no mundo, pois quem vive somente pra si não é ninguém. E quem vive somente pro outro e pro que está lá fora, também.
Vamos viver! E até mais.
Demorou não por escolha, mas porque não pude prever quando eu iria conseguir acabar a execução desta difícil receita. Pra falar a verdade, eu nem sabia se ia acabar um dia.
Relembrando:
1- Não insistir (leia-se: não perguntar nada a alguém mais de uma vez).
2- Não esperar muito das pessoas (principalmente que elas sejam iguais a mim).
2.1- Tentar entender o porque delas não serem iguais a mim.
3. Parar de tentar agradar 24hrs por dia.
4. Não criar expectativas altíssimas em relação a tudo que faço.
Todos os passos seguidos. Alguns já totalmente completos e outros em andamento. O que importa é que cheguei em algum lugar.
Nesse tempo aprendi a ser assim sem mudar o meu próprio jeito, o que era o meu maior desafio e ao mesmo tempo o meu maior desejo. Não mudei e nem virei outra pessoa, até porque não queria isso de jeito algum; mas fiz uma moldura minha pra usar quando for preciso e está dando certo, acreditem se quiser!
Confesso que foi/está sendo difícil, mas descobri o segredo da excelência do meu resultado: Cultivar a minha auto-estima. Era exatamente isso de que eu estava precisando! Vide meu último post.
Quando você se olha primeiro é possível enxergar o que há de incrível em você mesmo, e é exatamente disso que você precisa pra sair pelo mundo afora. O trabalho de construção começa internamente, como uma preparação de defesa com direito a munição e armamento. Depois disso a segurança te transforma em alguém preparado pra qualquer reação externa.
Atenção: Não estou falando de egoísmo, e sim de ego.
Foi assim que eu aprendi a viver... e é assim que pretendo continuar: Me achando e me jogando no mundo, pois quem vive somente pra si não é ninguém. E quem vive somente pro outro e pro que está lá fora, também.
Vamos viver! E até mais.
domingo, 29 de maio de 2011
Para não quebrar a tradição.
Dia 29 de maio, 23:19h. Ainda dá tempo de escrever algo.
Não pensei em algo antes de vir pra cá, só quero não quebrar a tradição de um post a cada mês. Mas é claro que se entrasse aqui ia ter alguma ideia. Esse blog é minha casa.
Poderia escrever sobre a Receita - Parte 2. Mas isso vai ficar pra próxima, visto que ainda tenho que elaborar as minhas conclusões.
Vou falar de mim. Estou precisando muito disso.
A sensação que eu tenho é que eu mudei demais em pouco tempo. Mudar é algo muito forte... Então não sei se me encontrei, se me adaptei ou se me conheci. É difícil definir.
Olha que engraçado: Há uns anos eu tinha certeza de que aquela era eu. Pensamentos, jeito, diálogos. Crítica, ousadia e muito rock. E pelo contrário, eu era a única que não idealizava o meu futuro. Todas as minhas amigas já tinham os nomes das suas filhinhas e filhinhos, já sabiam onde iriam morar e com o modelo de homem que iriam casar. Eu, sinceramente, cagava baldes pra isso. Queria mesmo era pensar no hoje... Isso me agradava. Escolher a roupa só meia-hora antes de sair; preferir andar de ônibus do que de carro; usar minhas roupas "estou nem aí pra você"; ir ao cinema sozinha uma vez por semana e ouvir muito CBJR 1998 com RHTP e Nirvana.
Hoje... Hoje me pego em situações em que penso: "Gente, eu nunca preferi isso!" E me pergunto o porquê de ter certeza com quem eu vou casar e da onde vou morar. Do que vou fazer da vida, de qual vai ser a minha filosofia e quais lugares que vou frequentar.
Minha essência eu não perdi, porque isso não se perde.
De repente o que houve foi uma questão de aprendizado e de amadurecimento. Mesmo tendo um pouco da sensação de que eu regredi a algum estado. Às vezes sinto vontade de voltar àquela inocência e ao simples fato de querer viver aquele minuto ligando o foda-se pra quem estivesse do meu lado. Eu era mais eu. Eu me importava tanto comigo, que hoje eu tenho ciúmes do tempo com a minha antiga pessoa.
Pode ser pelo fato de que eu tirava muitas horas do dia só pra mim, pra me conhecer e curtir comigo mesma. Será?
Será que eu me amava mais? Ou será que ainda não descobri que me amo mais do que antes?
Vou refletir.
Obrigada por ler.
Não pensei em algo antes de vir pra cá, só quero não quebrar a tradição de um post a cada mês. Mas é claro que se entrasse aqui ia ter alguma ideia. Esse blog é minha casa.
Poderia escrever sobre a Receita - Parte 2. Mas isso vai ficar pra próxima, visto que ainda tenho que elaborar as minhas conclusões.
Vou falar de mim. Estou precisando muito disso.
A sensação que eu tenho é que eu mudei demais em pouco tempo. Mudar é algo muito forte... Então não sei se me encontrei, se me adaptei ou se me conheci. É difícil definir.
Olha que engraçado: Há uns anos eu tinha certeza de que aquela era eu. Pensamentos, jeito, diálogos. Crítica, ousadia e muito rock. E pelo contrário, eu era a única que não idealizava o meu futuro. Todas as minhas amigas já tinham os nomes das suas filhinhas e filhinhos, já sabiam onde iriam morar e com o modelo de homem que iriam casar. Eu, sinceramente, cagava baldes pra isso. Queria mesmo era pensar no hoje... Isso me agradava. Escolher a roupa só meia-hora antes de sair; preferir andar de ônibus do que de carro; usar minhas roupas "estou nem aí pra você"; ir ao cinema sozinha uma vez por semana e ouvir muito CBJR 1998 com RHTP e Nirvana.
Hoje... Hoje me pego em situações em que penso: "Gente, eu nunca preferi isso!" E me pergunto o porquê de ter certeza com quem eu vou casar e da onde vou morar. Do que vou fazer da vida, de qual vai ser a minha filosofia e quais lugares que vou frequentar.
Minha essência eu não perdi, porque isso não se perde.
De repente o que houve foi uma questão de aprendizado e de amadurecimento. Mesmo tendo um pouco da sensação de que eu regredi a algum estado. Às vezes sinto vontade de voltar àquela inocência e ao simples fato de querer viver aquele minuto ligando o foda-se pra quem estivesse do meu lado. Eu era mais eu. Eu me importava tanto comigo, que hoje eu tenho ciúmes do tempo com a minha antiga pessoa.
Pode ser pelo fato de que eu tirava muitas horas do dia só pra mim, pra me conhecer e curtir comigo mesma. Será?
Será que eu me amava mais? Ou será que ainda não descobri que me amo mais do que antes?
Vou refletir.
Obrigada por ler.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Para Julia Barreto
"Pra mim,
Julia é uma poesia
cujos olhos em cores rimam
e alegres, sorriam e queimam
como se a pupila fosse noite
e o branco dos olhos, o dia.
Pra mim,
Julia, princesa, é um poema;
O todo que excede a parte
e faz em si só o sistema.
É retrato, é pintura, é arte;
É a solução, não o problema.
Pra mim,
Julia é uma filha postiça
que é feliz, perdida no achado.
Julia é alguém que o mundo parado
é comido pelo tempo, sem justiça
para ser o perdão dentro do pecado.
Pra mim,
Julia é o máximo."
Por Pedro Paulo, 15/07/2005
Julia é uma poesia
cujos olhos em cores rimam
e alegres, sorriam e queimam
como se a pupila fosse noite
e o branco dos olhos, o dia.
Pra mim,
Julia, princesa, é um poema;
O todo que excede a parte
e faz em si só o sistema.
É retrato, é pintura, é arte;
É a solução, não o problema.
Pra mim,
Julia é uma filha postiça
que é feliz, perdida no achado.
Julia é alguém que o mundo parado
é comido pelo tempo, sem justiça
para ser o perdão dentro do pecado.
Pra mim,
Julia é o máximo."
Por Pedro Paulo, 15/07/2005
terça-feira, 5 de abril de 2011
Receita - Parte 1
Todos nós sabemos o quão difícil é olhar para o próprio umbigo. Enquanto temos a incrível capacidade de analisar o outro e, mais que isso, criticar, esquecemos de consultar o nosso poço.
Começo com essa constatação pois hoje consegui fazer exatamente o contrário. Encontrei um tempo para refletir sobre tudo o que sai de mim e vai aos olhos de quem me vê, aos ouvidos de quem me escuta e aos pensamentos de quem tenta me entender.
Receita: Como melhorar pra você e pro outro?
Passo 1: Constatar o que você faz que te agrada, mas que por alguma razão não agrada a outra pessoa (talvez porque ela não seja você).
Passo 2: Fazer uma lista com o título "aprender a" seguinte da enumeração do que se deve evitar.
Passo 3, o mais desafiador: Marcar uma linha de largada para começar as mudanças. Temos que passar por cima da inibição dos nossos desejos e do nossos hábitos, o que é o mais cruel.
Você (assim como eu) deve pensar: Mas como mudar um traço da minha personalidade assim tão de repente?
Ninguém disse que é de repente. Muito menos que vai mudar.
Até porque não experimentei essa receita ainda pra saber se é boa... Mas de acordo com o senso comum, creio que sim. Tudo que é mais difícil de realizar tende a ser o ideal a se fazer.
Eu vou seguir essa receita (mesmo sendo inventada por mim) para ver no que vai dar.
Se quiserem ler o meu Passo 2, aí vai:
Aprender a:
1- Não insistir (leia-se: não perguntar nada a alguém mais de uma vez).
2- Não esperar muito das pessoas (principalmente que elas sejam iguais a mim).
2.1- Tentar entender o porque delas não serem iguais a mim.
3. Parar de tentar agradar 24hrs por dia.
4. Não criar expectativas altíssimas em relação a tudo que faço.
Quem sabe assim eu me desgasto menos?
Parte 2: O Resultado!
Começo com essa constatação pois hoje consegui fazer exatamente o contrário. Encontrei um tempo para refletir sobre tudo o que sai de mim e vai aos olhos de quem me vê, aos ouvidos de quem me escuta e aos pensamentos de quem tenta me entender.
Receita: Como melhorar pra você e pro outro?
Passo 1: Constatar o que você faz que te agrada, mas que por alguma razão não agrada a outra pessoa (talvez porque ela não seja você).
Passo 2: Fazer uma lista com o título "aprender a" seguinte da enumeração do que se deve evitar.
Passo 3, o mais desafiador: Marcar uma linha de largada para começar as mudanças. Temos que passar por cima da inibição dos nossos desejos e do nossos hábitos, o que é o mais cruel.
Você (assim como eu) deve pensar: Mas como mudar um traço da minha personalidade assim tão de repente?
Ninguém disse que é de repente. Muito menos que vai mudar.
Até porque não experimentei essa receita ainda pra saber se é boa... Mas de acordo com o senso comum, creio que sim. Tudo que é mais difícil de realizar tende a ser o ideal a se fazer.
Eu vou seguir essa receita (mesmo sendo inventada por mim) para ver no que vai dar.
Se quiserem ler o meu Passo 2, aí vai:
Aprender a:
1- Não insistir (leia-se: não perguntar nada a alguém mais de uma vez).
2- Não esperar muito das pessoas (principalmente que elas sejam iguais a mim).
2.1- Tentar entender o porque delas não serem iguais a mim.
3. Parar de tentar agradar 24hrs por dia.
4. Não criar expectativas altíssimas em relação a tudo que faço.
Quem sabe assim eu me desgasto menos?
Parte 2: O Resultado!
sexta-feira, 18 de março de 2011
Vivo, logo escrevo.
Frações de segundos podem definir um pensamento. Um pequeno segundo de estranheza no ar consegue mudar o rumo dos olhares de forma inexplicável. E perceptível. Porque frases tão miúdas, expressões tão pequenas e sorrisos mal interpretados têm tal poder sobre a atmosfera estável? Estável pois foi construída por um tempo, levou alguns minutos importantes, falas precisas e verdadeiras, concordâncias e olhares fixos.
Eu pergunto: Por quê é sempre mais fácil destruir do que construir?
Deveria ser o contrário.
Eu pergunto: Por quê é sempre mais fácil destruir do que construir?
Deveria ser o contrário.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Viver nossos problemas não é egoísmo.
Às vezes dá uma vontade incrível e enorme de sair de onde eu estou e ir direto pra uma ilha deserta, pra um lugar que ninguém saiba chegar ou sei lá pra onde, mas que eu passe a viver só comigo e com os meus pertences.
Tá, isso é impossível, visto que sou uma pessoa movida por pessoas. Mas sabe quando dá aquela vontade de sumir de tudo e de todos, de querer ver o que ainda não está aqui, de querer conhecer algo que nunca se criou? É.
Sabe, há momentos na vida em que tudo de chato acontece ao mesmo tempo, parecido com aquele programa do Multishow com o Bruno Mazzeo, "Cilada". Aquilo é uma mostra do encontro de todas as chatices possíveis e imagináveis, e reais, é claro, num dia só.
Representa todas as mínimas coisas que irritam vindas de todas as direções e que tomam o mesmo sentido: Você. No trabalho, em casa, na rua, na vida. É hora de soltar aquele "Puta que Pariu!".
Quando digo isso parece que é exagero, visto que existem problemas maiores pelo mundo afora... Sempre chegam aquelas pessoas falsas-moralistas que parecem que vivem tendo orgasmos com tudo o que acontece de lindo em suas vidas e falam: "Nossa, mas porque reclamar por algo tão miúdo?" ou "Lembre da fome na África!" ou "Imagine aquelas criancinhas morrendo desidratadas!".
Sim, eu imagino. Mas infelizmente elas não estão aqui do meu lado pra eu ajudar. Ajudo o pessoal da Região Serrana do Rio de Janeiro, ajudo a reciclar o lixo da minha rua, faço doações, economizo água.
Será que é exagero se incomodar com o que te diz respeito? É exagero se irritar com coisas do seu dia-a-dia? Se não for assim, me desculpem, mas nunca sofreremos pelos nossos próprios problemas. E isso é um direito que temos.
Logo, viver nossos problemas não é egoísmo. É viver.
Tá, isso é impossível, visto que sou uma pessoa movida por pessoas. Mas sabe quando dá aquela vontade de sumir de tudo e de todos, de querer ver o que ainda não está aqui, de querer conhecer algo que nunca se criou? É.
Sabe, há momentos na vida em que tudo de chato acontece ao mesmo tempo, parecido com aquele programa do Multishow com o Bruno Mazzeo, "Cilada". Aquilo é uma mostra do encontro de todas as chatices possíveis e imagináveis, e reais, é claro, num dia só.
Representa todas as mínimas coisas que irritam vindas de todas as direções e que tomam o mesmo sentido: Você. No trabalho, em casa, na rua, na vida. É hora de soltar aquele "Puta que Pariu!".
Quando digo isso parece que é exagero, visto que existem problemas maiores pelo mundo afora... Sempre chegam aquelas pessoas falsas-moralistas que parecem que vivem tendo orgasmos com tudo o que acontece de lindo em suas vidas e falam: "Nossa, mas porque reclamar por algo tão miúdo?" ou "Lembre da fome na África!" ou "Imagine aquelas criancinhas morrendo desidratadas!".
Sim, eu imagino. Mas infelizmente elas não estão aqui do meu lado pra eu ajudar. Ajudo o pessoal da Região Serrana do Rio de Janeiro, ajudo a reciclar o lixo da minha rua, faço doações, economizo água.
Será que é exagero se incomodar com o que te diz respeito? É exagero se irritar com coisas do seu dia-a-dia? Se não for assim, me desculpem, mas nunca sofreremos pelos nossos próprios problemas. E isso é um direito que temos.
Logo, viver nossos problemas não é egoísmo. É viver.
domingo, 30 de janeiro de 2011
"Mas é você que ama o passado e que não vê que o novo sempre vem"
Às vezes mudamos sem perceber. Acreditamos então que os nossos principais problemas serão eles e aqueles para sempre, eternos, únicos.
Mas quando algo que não se espera acontece e sua vida toma um rumo que nunca pensou que fosse tomar, assim como os desejos e sentimentos, problemas novinhos em folha surgem substituindo aqueles que pareciam intermináveis.
Por esses dias ando pensando demais e venho descobrindo que estou numa das melhores fases da minha vida. Não podia estar com outras pessoas em outro momento. O que seria?
Não fatos inusitados somente mudam o meu olhar... mas reflexões e pausas para o meu pensamento e pras minhas ideias se renovarem; para as minhas opiniões se modelarem e as minhas visões mudarem de perspectiva.
Muitas vezes o que nos faz rever nossa alma são pessoas que se tornam inexplicavelmente a melhor sacada do século. As melhores descobertas, desejos, sensações. Sentimentos que mudam de definição. Pensamentos nunca antes pensados e razões nunca antes vividas. Falas que nunca ousaram sair. Frases que nunca imaginaram ser construídas.
Pessoas novas que surgem e surpreendem; pessoas que se tornam especiais de uma forma que não se explica devido ao tempo; costuras, cortes e colagens do destino.
Existem coisas na vida que não têm explicação. Simplesmente assim: momentos que acontecem sem razão, pessoas que aparecem sem por que.
E é assim que a vida se mostra para nós...
Mas quando algo que não se espera acontece e sua vida toma um rumo que nunca pensou que fosse tomar, assim como os desejos e sentimentos, problemas novinhos em folha surgem substituindo aqueles que pareciam intermináveis.
Por esses dias ando pensando demais e venho descobrindo que estou numa das melhores fases da minha vida. Não podia estar com outras pessoas em outro momento. O que seria?
Não fatos inusitados somente mudam o meu olhar... mas reflexões e pausas para o meu pensamento e pras minhas ideias se renovarem; para as minhas opiniões se modelarem e as minhas visões mudarem de perspectiva.
Muitas vezes o que nos faz rever nossa alma são pessoas que se tornam inexplicavelmente a melhor sacada do século. As melhores descobertas, desejos, sensações. Sentimentos que mudam de definição. Pensamentos nunca antes pensados e razões nunca antes vividas. Falas que nunca ousaram sair. Frases que nunca imaginaram ser construídas.
Pessoas novas que surgem e surpreendem; pessoas que se tornam especiais de uma forma que não se explica devido ao tempo; costuras, cortes e colagens do destino.
Existem coisas na vida que não têm explicação. Simplesmente assim: momentos que acontecem sem razão, pessoas que aparecem sem por que.
E é assim que a vida se mostra para nós...
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Quem é a verdade?
Queria entender por que o mundo é de quem mente.
Por que quanto mais a pessoa é sincera ela se quebra? Por que será que quanto mais se quer expor uma verdade mais dificilmente se é interpretado?
Não entendo o jogo da verdade. Se falam que ela é quem manda, não deveriam ser tão hostis a ela. Deveriam aceitá-la com mais frequência já que ela é o tempo todo exigida; é hipocrisia pedir sempre a verdade e quando ela chega achar que não cabe.
Por que quanto mais a pessoa é sincera ela se quebra? Por que será que quanto mais se quer expor uma verdade mais dificilmente se é interpretado?
Não entendo o jogo da verdade. Se falam que ela é quem manda, não deveriam ser tão hostis a ela. Deveriam aceitá-la com mais frequência já que ela é o tempo todo exigida; é hipocrisia pedir sempre a verdade e quando ela chega achar que não cabe.
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